Treinamento de Parceiros – Gestão Financeira – SEBRAE
Na filosofia da Lean Construction, oriunda do Sistema Toyota de Produção, um dos pilares mais importantes para criação de valor a ser entregue aos clientes internos e externos, são “as pessoas”.
São elas, as responsáveis desde a idealização, criação, implementação, entrega e assistência aos seus clientes.
Foto 1 – Reunião de Feedback Parceiros da Corpore – Curso Gestão Financeira - SEBRAE
A terceirização da mão de obra, principalmente na construção civil, é utilizada no mundo inteiro. Um dos principais motivos da sua larga utilização é a especialização dos serviços fornecidos e consequentemente a eficiência altíssima em seus processos de produção.
Para uma empresa se tornar “lean” é preciso “maximizar” a utilização de qualquer que seja o “tipo de recurso a ser utilizado” em seus processos. Seja financeiro, materiais, mão de obra, máquinas e equipamentos, metodologias, tempo, espaço, movimentações, transportes em geral, etc.
Vivi uma experiência de mais ou menos 15 anos na gestão das obras residenciais da Plaenge nas cidades de Londrina e Maringá, ajudando na formação de parceiros (empreiteiras de serviços para construção civil) para atender a nossa demanda de mão de obra qualificada em produtividade, qualidade, cumprimento dos prazos e principalmente segurança.
Uma das principais dificuldades destes “parceiros, denominados empreiteiros de mão de obra” é a falta de conhecimentos em "gestão da produtividade e gestão financeira”.
Na gestão da produtividade, uma grande número de empresas de construção civil ou dos engenheiros tem suas metodologias de trabalho, que de alguma maneira "ajudam partes destes empreiteiros" que não sabem o que é ser produtivo.
Porém, a maioria das empresas de construção civil, "não dão a mínima para estas questões". E para piorar, exploram. Acham que tirar vantagem do empreiteiro, sem pensar produtividade, estará aumentando sua rentabilidade. Pura ilusão. "Estas empresas não tem "sustentabilidade no mercado".
Boa parte das empresas de construção, não tem processos de produção adequados e durante o dia a dia, os empreiteiros ficam ociosos uma boa parte do tempo, sem frente de trabalho, decorrente da falta de materiais, consequentemente não conseguem produzir com regularidade, prejudicando sua produtividade, seu faturamento e como consequência tem dificuldades para pagar a folha de salário do mês.
Se o problema se arrastar por alguns poucos meses, o empreiteiro “simplesmente quebra”.
Na gestão financeira, eles não conseguem saber se mensalmente estão conseguindo ou não, rentabilidade. (O que faturam subtraindo TODAS as despesas e impostos)
Eles misturam despesas da empresa com despesas pessoais. Não provisionam recursos para pagamentos de férias, 13º salários e/ou demissões não programadas. Eles criam um “passivo altíssimo” ser ter estas informações gerenciadas.
Ação da Corpore - Para ajudar na "formação dos nossos parceiros (empreiteiros)" na cidade de Dourados-MS, buscamos ajuda no SEBRAE, com um curso bem específico de “Gestão Financeira e com apoio de consultoria especifica individual para todos eles”.
No final do curso, fizemos uma reunião de feedback e entrega dos diplomas de conclusão. Os relatos, foram gratificantes, pois todos disseram que pela primeira vez ouviram e entenderam o que significa de “Produtividade”, “fluxo de caixa” e “rentabilidade no mês”.
Entenderam também, a importância de separar as “despesas pessoais” das “despesas legais da empresa”. Percebi que o “curso de gestão financeira, abriu uma caixa preta e desconhecida para eles”.
Estavam muitíssimos satisfeitos e animados para colocar em prática uma nova experiência na gestão do negócio deles. E para nós da Corpore, é um investimento que está sendo feito e aplicado no “Pilar Pessoas”, e assim nos ajudar na sustentabilidade do negócio da empresa.
Rogerio Cardoso
r,cardoso@corporeincorporadora.com.br